quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Escolha da Arma

          Como já disse, quando chegam ao 3º ano [Nota: agora, a partir de 2014, é no 2º ano], os cadetes devem escolher a Arma, Quadro ou Serviço que vão seguir até o fim da carreira, não há possibilidade de troca depois da escolha feita, por isso chamam de “casamento eterno”. Os novos afins terão 7 opções para escolher [que, agora, vocês já sabem na ponta da língua]: Artilharia, Cavalaria, Comunicações, Engenharia, Infantaria, Intendência e Material Bélico; e o farão dois dias após se apresentarem.
            A escolha sempre começa de manhã, em torno de 8 horas, e, um a um, vão subindo no palco do Teatro Acadêmico para bradar o nome de sua Arma, Quadro ou Serviço, conforme sua classificação. Esse é o primeiro momento que eles percebem o quão importante é o estudo e ter uma boa classificação. Sendo bem colocado, o cadete escolhe para onde quer ir e pode, ainda, ser bem colocado dentro da arma que escolher (o que será o importante a partir de então), o que garantirá uma boa escolha de cidade quando estiver no último ano. Além disso, os cadetes que ficam por último correm o risco de não ter mais a arma que queriam aberta ou serem obrigados a ir para onde não queria, o que eles chamam de compulsar.
Fonte: http://unidaspeladistancia.blogspot.com.br/
            A escolha é aberta, qualquer um pode ir ver, mas, sinceramente, não acho uma boa ideia, pois eles não terão contato com ninguém, uma vez que logo depois de escolherem vão para a “comemoração” e, em seguida, fazem a mudança de ala. Contudo, nos últimos anos pelo menos, a AMAN tem divulgado o resultado das escolhas. Em 2012, houve a filmagem e transmissão ao vivo pela internet. Em 2013, teve uma divulgação de lista com foto, nome, número e arma escolhida pelo cadete, atualizada quase em tempo real, apontando também as vagas ocupadas e restantes em cada arma. Já em 2014, houve apenas uma lista com nome, número e arma, que travou no meio da escolha e só retornou já no final. Quando há esse tipo de divulgação, eles colocam o link no próprio site da Academia, e logo as outras namoradas divulgam, então você poderá acompanhar, ainda que de longe.
            Desde quando eles entram no Exército, já vão pensando e tendo mais afinidade com alguma arma, além de tentarem influenciá-los também! Rs. Mas a dúvida e o medo os assombram até a hora de subir e bradar sua escolha. Na verdade, desde o ano anterior eles têm que preencher uma ficha com as opções de escolha em ordem de prioridade, para que, caso aconteça alguma coisa e não consigam chegar a tempo da escolha oficial, não fiquem sem ter para onde ir. Portanto, é muito importante que comecem a pensar nisso desde logo.
            Alguns namorados pedem a ajuda da companheira na hora de escolher, como meu namorado vez na época, então seria legal se você tivesse uma noção geral para poder ajudá-lo [agora você já poderá fazê-lo, já que já tem um noção de cada uma, não é mesmo? ;)]. Meu namorado tinha bastante dúvida, mudou de ideia 3 vezes até escolher o que queria e, graças a Deus, ele se encontrou no que escolheu. Mas, até ter certeza absoluta, foram horas e horas de conversa, muitas dúvidas, e uma “listinha de prós e contras” (essa é uma excelente dica para os indecisos, colocar no papel tudo o que cada arma proporcionará).
            Tem meninas que preferem não se meter e deixar que o namorado decida sozinho. Mas, como já devem ter percebido, eu não sou dessas de ficar calada pra nada! rs. Além disso, meu namorado sempre conversava muito comigo sobre isso, afinal, a escolha dele nos afetaria para o resto da vida e, como ele sempre falou, um casal tem que tomar decisões desse tipo junto. Então, se seu namorado também pensa assim e você quer ajudá-lo, aqui vai um quadrinho que uma namorada uma vez fez e divulgou para outras (também é legal para você mostrar pro seu cadete mesmo sem querer se meter, talvez possa ajudá-lo a pensar mais objetivamente):


             Contudo, não fique triste se o sonho do seu amor é ir para uma arma e não pedir sua opinião, lembre-se que ele que passará o resto da carreira fazendo aquilo, logo, ele tem que escolher algo que realmente goste! Se ele, entretanto, não está muito bem classificado e não souber se conseguirá entrar na arma que quer (tá vendo como é importante estudar?! Classificação é quase tudo! rs. Ah, e não confiem plenamente na prévia que é feita no ano anterior, nunca dá a mesma coisa!), outra dica legal é ele definir a ordem de prioridades, anotar em um papel e levar na hora de escolha e, lá, ir cortando as opções conforme as vagas forem acabando, afinal, não é nada legal ter que decidir seu futuro no impulso, né?!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

As Armas - Material Bélico

Material Bélico

Brasão
       Antes de qualquer coisa, é importante destacar que, assim como na Intendência, é incorreto dizer "Arma de Material Bélico", o termo correto é "Quadro de Material Bélico". O "Matbel" ou "Mabel", como é carinhosamente chamado, também é uma das armas de apoio e de fundamental importância, especialmente por ser responsável pela manutenção de automóveis e armamento. Os matbelianos são pessoas que têm afinidade, ou passarão a ter para assuntos automobilísticos (o que faz com que os demais brinquem chamando-os de mecânicos), ou seja, metem a mão na graxa e pegam no pesado mesmo!
       No site da AMAN, encontramos as seguintes informações: "Ativo integrante do Sistema Operacional Logístico, o Quadro de Material Bélico é responsável por realizar o suprimento e a manutenção de diversos tipos de materiais de emprego militar, de viaturas a armamentos, além de realizar a destruição de engenhos falhados e a coleta e evacuação de material salvado e capturado do inimigo. Tem importância fundamental, para a continuidade das ações do Exército, tanto na paz quanto na guerra. O Cadete de Material Bélico, futuro gerente destes diversos processos, estuda desde a mecânica de automóveis e de viaturas blindadas, passando pelo funcionamento e manutenção de equipamentos ópticos, até armamentos e munições de diversos gêneros". 
Fonte: site da AMAN
       Já no site do Exército, achamos que: "O Quadro de Material Bélico realiza o apoio logístico voltado para a manutenção do material bélico, principalmente, os armamentos, as viaturas e as aeronaves. Inclui-se aí, o suprimento de peças e conjuntos de reparação destinados a esses materiais. Cuida ainda, do suprimento de combustíveis, óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.
O Exército Brasileiro criou o Quadro de Material Bélico (QMB), em decorrência da participação brasileira na II Guerra Mundial. Segundo estudiosos de história militar, a última grande guerra teria sido vencida, principalmente, pela Logística. Graças a esta, os blindados de Patton e as viaturas de Bradley mantiveram-se em estado permanente de disponibilidade. Essa eficácia operacional resultou da capacidade dos exércitos aliados de manterem seus veículos em funcionamento quase ininterruptamente. A Força Expedicionária Brasileira pôde comprovar, naquela ocasião, esses exemplares padrões de manutenção e suprimento. Portanto, dessas lições históricas veio a criação do QMB. No Exército Brasileiro, como resposta às necessidades de integração e racionalização, o Departamento Logístico, oriundo da fusão do Departamento de Material Bélico e do Departamento-Geral de Serviços, passa a realizar de forma centralizada todas as funções logísticas (prever, prover e manter) relativas à área do material, por meio de diretorias identificadas com as atividades de suprimento, transporte, mobilização e manutenção. O Quadro de Material Bélico, vem reunindo experiências diversificadas que solidificaram seu papel no apoio logístico às operações militares, tomando parte de exercícios de adestramento em todos os rincões do País e contribuindo para a preparação das tropas brasileiras enviadas ao estrangeiro em missões de paz. Igualmente vem constituindo peça fundamental na supervisão e execução rotineiras de manutenção e fornecimento de suprimentos".
       Seu Patrono é o Tenente General Carlos Antônio Napion, nascido em 30 de outubro de 1757, data em que se comemora o Dia do Material Bélico.
       Depois dessa breve introdução, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Material Bélico do Brasil - aqui destaco que os B Log (Batalhões Logísticos) são quartéis de Intendência, Material Bélico e Comunicações e que os D Sup (Depósitos de Suprimento) são quartéis de Intendência em que os matbelianos também servem, uma vez que as funções dessas duas armas são próximas e se complementam.



       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais opções para ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui.
        Essa foi a sétima e última "arma", então fiquem ligadas que na próxima postagem já vou falar sobre a ESCOLHA DE ARMA!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

As Armas - Intendência

Intendência

Brasão
       Primeiramente, é importante destacar que não é correto falar "arma de Intendência", mas sim "Serviço de Intendência", contudo, ninguém irá estranhar muito se chamarem de arma mesmo, apenas não é o termo correto. O Serviço de Intendência, junto com as Comunicações e o Material Bélico, formam as 3 armas de apoio. Também conhecida por Rainha da Logística, ou "Suprir", a Intendência está intimamente ligada à administração, a logística da Força. Os intendentes são responsáveis desde o transporte de pessoas e materiais até o abastecimento de todos os artigos necessários aos quartéis (como armamento, fardamento e alimentos) e às financias do Exército. Por desempenharem funções essenciais a todo  e qualquer quartel, os intendentes servem em quartéis de quaisquer armas (principalmente até o posto de capitão). Na AMAN, a vida do cadete intendente é bastante tranquila (eles até brincam dizendo que "a Suprir é o Paraíso"), fazem bastante cursos e estágios por lá mesmo, poucos campos (o principal é a ZECA).
     No site da AMAN, encontramos o seguinte: "Tradicional integrante do Sistema Operacional Logística, a Intendência é responsável por boa parte das atividades logísticas, principalmente aquelas ligadas à administração, de uma forma geral, e ao suprimento de diversos tipos, tanto na paz como na guerra. O Cadete de Intendência, portanto, além de adestrar-se em seu ofício nos diversos exercícios no terreno, levando alimentação, fardamento e banho para a tropa apoiada, complementa sua formação estudando temas como licitações e contratos, gestão orçamentária e Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI)". 
Fonte: site da AMAN
       No site do Exército, achamos ainda que: "O Serviço de Intendência é a parte da logística voltada para as atividades de suprimento. Ele distribui o material de intendência (uniformes, equipamentos individuais, etc) e os diversos tipos de munição e de gêneros alimentícios. Proporciona também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas organizações militares, os intendentes assessoram os comandantes na administração financeira e na contabilidade. Cabe ao Serviço de Intendência atender aos objetivos do Exército Brasileiro no que se refere a atividades logísticas que convergem para o planejamento correto e o provimento oportuno, nos locais determinados e nas quantidades e especificações exigidas. Respeitada e admirada por sua capacidade de trabalho, a Rainha da Logística realiza um serviço cotidiano e ininterrupto, transportando, suprindo e alimentando".
       O símbolo, o brasão da Intendência é a Folha de Acanto. Originário da Grécia e da Itália, o acanto é uma planta espinhosa, de flores brilhantes, cujas folhas compridas, verdes e recortadas, são muito decorativas. Foram largamente utilizadas, como motivos arquitetônicos, em construções de templos e monumentos sacros. Por isso, com o tempo, a folha de acanto passou a ser associada à pureza e à honestidade.
       Seu patrono é o Marechal Carlos Machado Bitencourt, nascido em a 12 de abril de 1840, data em que se comemora o Dia do Serviço de Intendência.
       Agora, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Intendência do Brasil.



       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais probabilidade de ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma. Como eu já disse lá em cima, isso fica ainda mais evidente para os Intendentes, que são indispensáveis em todos os quartéis e desde a escolha de OM (Organização Militar, quartel) na AMAN já podem escolher quartéis de outras armas.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre o Material Bélico!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

As Armas - Infantaria

Infantaria

Brasão
       A Infantaria é uma das armas combatentes e, muito provavelmente, a primeira coisa a ser associada ao meio militar. A Rainha das Armas, como é chamada, se faz presente em todos os estados brasileiros, inclusive nos interiores remotos da Selva. É uma das principais (se não a principal) arma do Exército Brasileiro, composta pelo maior número de militares e a que mais abre oportunidades para os cursos. O infante é caracterizado por ser aquele cara operacional. Na AMAN, eles fazem diversos campos (sendo a MEGA o mais conhecido deles) e inopinados, fora os estágios em outros quartéis.
       No site da AMAN, está disposto que: "A Infantaria é uma das armas base do exército, integrante do sistema operacional manobra e é formada por combatentes aptos a atuar em diversos tipos de terreno e condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte para ser conduzida à frente de combate. Sua principal missão é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em pequenas frações, que são de difícil detecção e de grande mobilidade. Utilizando o fogo e o movimento, aproxima-se do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. O Curso de Infantaria da AMAN forma o tenente comandante de pelotão e o capitão não aperfeiçoado, com ênfase nas tropas motorizada, blindada e leve, empregadas na guerra regular. Para tal, o Cadete cumpre diversos exercícios de campanha, estudando e empregando uma imensa gama de armamentos e equipamentos militares". 
Fonte: site da AMAN
      No site do Exército, encontramos ainda que: "As unidades da Infantaria brasileira distinguem-se por diferentes especialidades: Motorizada, Blindada, Paraquedista, Leve (Aeromóvel), de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Polícia do Exército e de Guarda. Os infantes brasileiros podem ser encontrados na Amazônia, no sertão nordestino, nos pampas, nas montanhas, no pantanal, nos montes. Em qualquer lugar, não importa quão longe esteja. Basta que haja uma missão".
        Seu patrono é o Brigadeiro Antônio de Sampaio, nascido em 24 de maio de 1810 e ferido em combate por três vezes em 24 de maio de 1866, nos campos de Tuiuti, data em que se comemora o Dia da Infantaria.
       Visto isso, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Infantaria do Brasil.


       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais probabilidade de ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre a Intendência!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

As Armas - Engenharia

Engenharia

Brasão
      A Engenharia, também conhecida como Xingu, também é uma das armas de combate. Ela é umas das mais (se não a mais) próxima do meio civil, uma vez que o Exército Brasileiro faz obras como construção e recuperação de rodovias em várias localidades (como, por exemplo, a duplicação da BR 101 no trecho Recife - Natal). Além disso, a Engenharia é conhecida no meio militar por morar em "buracos" (lugares isolados) e ir para trechos, que são os locais de construção que, por mais que de fato estejam localizados em locais remotos, proporcionam que o militar ganhe um adicional no soldo por isso, o que pode ser bem lucrativo.
      No site da AMAN, tem que é "a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate. Os engenheiros realizam, entre outros, trabalhos de abertura de passagens em obstáculos, de transposição de cursos de água, de navegação em vias interiores, de conservação e reparação de pistas e estradas, de destruição de posições organizadas do inimigo, proporcionando a força amiga condições vantajosas sobre a posição do inimigo. Os engenheiros, em função do conhecimento técnico, do pessoal e do material especializados, prestam assistência às tropas em combate, realizam trabalhos de fortificações, camuflagem e construção de instalações, que aumentem capacidade de combate da força amiga". 
Fonte: site da AMAN
No site do Exército, achamos ainda que: "A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras".
      O patrono da Xingu é o Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita, tombado dia 10 de abril de 1866, na Batalha da Ilha da Redenção, no rio Paraná, data em que se comemora o Dia da Engenharia.
       Visto isso, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Engenharia do Brasil.


       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais probabilidade de ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre a Engenharia!

sábado, 4 de outubro de 2014

As Armas - Comunicações

Comunicações

       As Comunicações (e não comunicação, como muitos devem pensar) são conhecidas como A Arma do Comando. Os comunicantes, normalmente, são pessoas que gostam de tecnologia, de computadores e tal, o que é bem útil na arma, uma vez que eles terão que operar rádios e sistemas, ou seja, muitos fios e programas de computador! Rs.
Brasão
       No site da AMAN, achamos que: "Arma fundamental ao Sistema Operacional Comando e Controle, as Comunicações são responsáveis pelo planejamento e gerenciamento dos meios de comunicações dos grandes comandos, coordenando diversos sistemas e equipamentos para que o comando seja exercido com eficácia e com segurança. Com o avanço das tecnologias em combate, é uma área fundamental das guerras modernas, mesmo antes dos combates, integrada aos meios de inteligência. O Cadete de Comunicações inicia o seu aprendizado pelo estudo básico de eletrônica, de criptografia e de sistemas computacionais, chegando aos modernos equipamentos utilizados na chamada Guerra Eletrônica". O site do Exército traz ainda que: "proporcionam as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de seus elementos subordinados antes, durante e após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético, por meio das atividades de Guerra Eletrônica, para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações".
Fonte: site da AMAN
       O patrono da Arma é o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, nascido em 05 de maio de 1865, data em que se comemora o Dia das Comunicações e razão pela qual a arma também é reconhecida pelo seu brado "Rondon".
       Assim sendo, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Comunicações do Brasil - aqui destaco que os B Log (Batalhões Logísticos) são quartéis de Intendência, Material Bélico e Comunicações. 


       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais opções para ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre a Engenharia!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

As Armas - Cavalaria

Cavalaria


Brasão
       A Cavalaria, conhecida também por "DECA" (pois os cavalarianos dizem ser "De Cavalaria"), é uma das armas de combate. Ela é bastante conhecida pela montaria, inclusive é a primeira coisa a que associam os civis. Contudo, essa não é a principal atividade deles, muito pelo contrário. Os quartéis da Cavalaria se concentram massivamente no Rio Grande do Sul, razão pela qual a maior parte dos cavalarianos é de gaúchos. Além disso, a arma é conhecida pelo seu delicioso carreteiro na Festa Junina e por ser bem festeira. Na AMAN, os cavalarianos realizam diversos campos e exercícios inopinados (acredito que seja a arma com mais atividades desse gênero na AMAN), fazem a escolta em todas as festividades e realizam estágios em outros quartéis também.
Fonte: site da AMAN
      No site da AMAN, encontramos que: "A Cavalaria, do sânscrito AKVA - "combater em vantagem de posição" - é hoje uma arma base do Exército, do sistema operacional manobra, caracterizada pela alta mobilidade, elevada potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Atua além da vanguarda, reconhecendo, protegendo e engajando o inimigo com seus meios blindados e mecanizados. Na AMAN, o Cadete aprende das tradições da Cavalaria hipomóvel às características técnicas e táticas dos veículos sobre rodas e sobre lagartas de dotação do Exército Brasileiro, com ênfase na teoria e prática do emprego das frações elementares (peça, esquadra, grupo, seção e pelotão) e dos esquadrões de Cavalaria". O site do Exército também traz que: "Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo".
       O patrono é o Marechal Manoel Luiz Osório nascido em 10 de maio de 1808, data em que se comemora o Dia da Cavalaria.
     "É fácil a missão de comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever."
       Bom, vamos para a parte que mais nos interessa, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Cavalaria do Brasil. 


       Ressalto, mais uma vez, que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais opções para ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre as Comunicações!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As Armas - Artilharia

       Seguindo o que disse na última postagem, hoje vou começar a falar um pouco sobre as Armas. E, para tanto, começarei a falar da Artilharia, uma vez que irei falar de todas respeitando a ordem alfabética, ok?


Artilharia

Brasão
       A Artilharia, conhecida como "A Poderosa", é umas das Armas de combate. Ela é conhecida por servir em cidades praianas, muito embora a maioria dos quartéis se concentrem no Rio Grande do Sul. Os artilheiros são conhecidos por sua meticulosidade, precisão, dedicação, zelo e organização. Na AMAN, realizam alguns campos e exercícios inopinados, além de terem que fazer o tiro festivo nas solenidades da Academia.
      No site da AMAN, achamos que "A Artilharia é o principal vetor do Sistema Operacional Apoio de Fogo do Exército, decisiva nos campos de batalha modernos, cumpre sua missão através de canhões, de obuseiros, de foguetes, e de mísseis dos mais diversos calibres. Tem por missão apoiar a arma-base pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito das operações". Também no site do Exército tem-se um pouco mais sobre a Arma: "Nos dias de hoje, acompanhando a evolução dos tempos, organiza-se em três ramos: de Campanha, Antiaérea e de Costa. Possui uma gama variada de materiais, que equipam suas organizações militares, para o cumprimento das missões de apoiar pelo fogo as Armas-bases, realizar a defesa antiaérea e defender a costa. Além disso, vem aperfeiçoando, com o apoio da informática, seu Sistema de Levantamento Topográfico, Busca de Alvos, Observação e Direção de Tiro".
Fonte: site da AMAN
       O patrono da Arma é o Marechal Emílio Luiz Mallet, o Barão de Itapevi, nascido em 1- de junho de 1801, razão pelo qual é comemorado o dia da Artilharia em 10 de junho e também pela qual a Artilharia também é chamada de "Mallet".
         Bom, mas isso é o que achamos nos sites militares, então são termos técnicos que, muito provavelmente, não farão muito sentido para a maioria de nós, meras civis. Então, vamos para a parte que, normalmente, mais nos interesse, os locais de servir! Logo aqui abaixo você verá uma imagem na qual destaquei todos os Quartéis de Artilharia do Brasil. 


       Desde já ressalto que (e isso é muito importante e de interesse de todos!) não é porque o militar é da arma X que só servirá em quartel daquela arma. Não é bem isso! Obviamente ele terá mais opções para ir pros quarteis de sua arma, contudo, precisa-se de militares de todas as armas em todos os quartéis (observando a necessidade de cada organização militar, claro), fora os quartéis que não são especificamente de uma arma.
       Bom, por hoje é só isso. Espero que seja útil e que vocês tenham gostado. Peço que, por favor, façam observações e correções de qualquer coisa que eu falei aqui. Até a próxima postagem quando eu falarei um pouquinho sobre a Cavalaria!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

3º ano

     Por mais longas que as férias tenham sido (quando eles vão escolher as armas, são os últimos a se apresentarem), a despedida foi ainda mais dolorosa. Esse tempo enorme só serviu para nos acostumar mal e quando a rotina voltou, a deprê veio junto, rs. Pelo menos esse ano as expectativas estavam melhores. Eram muitos faróis a serem alcançados, passaria rápido. O 3º ano já é melhor que o 2º por está mais perto de tudo acabar, o Aspirantado não parece tão distante e, dentro das Armas, eles terão várias atividades diversas, o que fará o tempo passar mais rápido, fora os bailes, claro! rs.
     As férias têm que servir para o cadete consolidar a Arma que almeja entrar, estudar as possibilidades e traçar suas prioridades, pois a tão esperada escolha de arma acontece poucos dias após a apresentação. Assim que eles chegam, já ficam sabendo de suas respectivas classificações (recebem o chamado contracheque de notas logo nos primeiros dias), agora, quem ainda está em dúvida tem que tomar logo sua decisão, ou aguardar para fazê-la no auditório, na manhã da escolha - o que não é muito legal né. Então, nós, namoradas, temos que ter um papel fundamental nessa escolha, afinal, isso também decidirá a nossa vida futuramente e, muitas das vezes, nossos meninos também pedem nossa opinião.
       Bom, já que a Escolha da Arma é uma das principais coisas que acontecerão durante o ano (na verdade, é a principal decisão que eles tomarão na carreira, uma vez que é uma decisão definitiva e que influenciará toda a vida militar deles), acho legal falar um pouquinho sobre as armas né, para que você possa ter alguma noção quando seu namorado estiver falando e se ele pedir sua opinião. Sei que algumas, assim como eu, vêm de família militar e já tem uma boa ideia do que lhes espera e de cada arma, ainda que superficialmente, mas sei também que têm muitas outras meninas que nunca tiveram contato com o meio até o namorado falar que ia pra (ou que era da) EsPCEx/ AMAN (e você se perguntava o que era aquilo... rs).
            Então, vou tentar falar breve e diretamente sobre cada uma das 7 armas, trazendo algumas informações que julgo importantes a cada nova postagem, mas vou logo falando que também não sei de tudo e muuuuita coisa tive que pesquisar para saber e colocar aqui, portanto, corrijam-me se estiver errada!


Nota: Como já disse anteriormente, em outras várias oportunidades, a partir de 2014, a escolha da arma se dá no início do 2º ano de AMAN, e não mais no 3º ano, em virtude de uma mudança no plano de ensino do Exército Brasileiro.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mudanças com o fim do Avançado

     Como vocês já devem saber, em 2013 foi o último ano que teve o Curso Avançado na AMAN. A turma que entrou na EsPCEx em 2012 já entrou com um regime diferente de ensino, aprendendo, na Escola, matérias relativas ao ensino do 1º ano da AMAN do regime anterior. A formação do Oficial do Exército continuou a ser de 5 anos (1 ano na EsPCEx e 4 anos na AMAN - ou seja, diferentemente do que muitos falam por aí, a EsPCEx não acabou!!!), mas antes era 1 ano de ensino médio (a EsPCEx correspondia ao 3º ano do ensino médio) e 4 anos de ensino superior, e agora os 5 anos passaram a ser apenas de ensino superior.
    Em virtude disso, vieram outras mudanças. Além do conteúdo didático, os campos também foram modificados. Como no 1º ano da AMAN eles teriam que fazer campos que antes eram divididos entre o 1º e o 2º ano, alguns campos foram extintos e um ou outro puxado para a EsPCEx.
    Por sua vez, a escolha de arma de 2014 sofreu alterações, o 2º e o 3º anos tiveram que escolher no mesmo ano, em fevereiro, com poucos dias de diferença (mas isso foi apenas nesse ano de transição de regimes, a partir daqui apenas os cadetes do 2º ano escolherão suas armas, no início do ano). As Acadêmicas também foram mudadas, agora o básico passou a competir entre suas companhias.
      Contudo, podemos dizer que, no geral, não houveram muitas transformações. Essas foram as principais (e os 3 anos na arma, claro), mas em termos de cerimônias, formaturas e tal, continuou basicamente a mesma coisa.
     Sempre que houve alguma modificação, apontarei para vocês no próprio post, ok? Até mesmo porque, como eu canso de falar por aqui, a formação do meu namorado foi pelo regime antigo, então destacarei as mudanças para vocês para não ficaram perdidas e pensarem que eu tô falando muita besteira (ou, como eles dizem, "pagando o bizú errado", rs).

sábado, 16 de agosto de 2014

Manobrão

      Como eu já disse anteriormente, o Manobrão (nome carinhoso da Manobra Escolar - como consta no PGE) é um campo de duas semanas que acontece no final do ano (duas semanas de novembro) e em que toda a Academia participa. Contudo, por falta de espaço para todos, uma vez que alunos da EsSA e da EsSLog (Escolas de formação de Sargentos) também participam, o 1º ano passou a não ir mais, razão pela qual eu só estou falando mais dele agora.
Manobrão de 2012. Fonte: site da EsSA
     Apesar de todo o pavor que “2 semanas de campo” pode causar, o manobrão é mais tranquilo do que o esperado. Todos são separados em dois exércitos, então uma parte fica em uma base e a outra em outra. Os dias que eles vão e quantos dias ficam no terreno varia de acordo com a Arma, da função que desempenharão e também do "exército" que eles fazem parte.
     Lembro que, da primeira vez, meu namorado ficou em um exército em que a base era num terreno perto da AMAN e com sinal da tim (aleluia!). Mas quem ficou no outro exército foi para Fazendo Boa Esperança, onde o sinal passa longe. Então, falar com o amor nesse tempo foi questão de sorte mesmo. E, dos 12 dias de campo, no terreno mesmo ele ficou por volta de 5 dias, antes de ir fazia atividades na AMAN e dormia na ala. Por isso que digo que essas "2 semanas de campo" é só pra assustar mesmo - e fazer com que eles percam um final de semana, o que não é nada legal - mas passa rápido e não é o tempo todo sem se falar, o que já ajuda né.
     Quando meu Amor estava no 2º ano, ainda era no regime antigo de formação, como vocês já sabem, então os calouros podiam optar com qual arma queriam ir, mas nem todos foram atendidos, pois as vagas eram limitadas, então eles colocavam as opções e no final o comandante da companhia escolhia. Eles colocavam as 7 armas e a SIEsp (que teve um pelotão de cadetes) em ordem de preferência e rezavam para ir onde queriam. A ideia é ir com a arma que você pretende seguir, para ver se é realmente aquilo que você quer, já que esse é um dos principais treinamentos da AMAN. Com o final do Avançado em 2013, eles não terão mais essa possibilidade de escolha, tendo que ir em suas respectivas armas.
     No 3º ano, os cadetes que estão fazendo o Curso de Paraquedista (Pqd) não participam do Manobrão, pois estarão tendo atividades do curso na mesma época. Além desses, os cadetes do 4º ano que são atletas e participam da Navamaer, estão fazendo o Curso de Guerra na Selva ou estão em missão no exterior no período em que ocorre o Estágio na Tropa (EPTC) também não participam do Manobrão,  pois terão que fazer o estágio nessas duas semanas.